Boa noite, pessoal. Hoje escolhi o trem parador para me levar à faculdade. Sentei, estava muito feliz e, se conseguisse, eu adoraria tirar um soninho. Masss, aproveitei a duração da viagem (e que duração!) para estudar um tiquinho.
No parador não é diferente do Japeri. Todos os dias participo de uma prova de corrida pra ver se consigo sentar. A Supervia até poderia distribuir tênis, leggings e aquelas camisetas com uns números gigantes de identificação. Porque é quase uma prova mesmo.
Sendo assim, hoje aconteceu uma tragédia. Uma moça estava igual à uma barata no calor, doida pra conseguir seu lugarzinho no trem e pimba! Ela deu uma patinada no chão, fez igual ao bonecão do posto (tá maluco, tá doidão. Balança a cabeça, os braços e o popozão). O chinelo arrebentou e se perdeu de seu par. Aqui nem dá mais pra cantar aquela música que enfeita os chinelos nos casamentos: “Por onde for, quero ser seu paaar!”. Tadinho.
A moça que perdeu o chinelo, coitada, ficou tão sem graça de andar na plataforma 2 com um pé calçado e outro não. Eu ri muito.
E lá foi ela ~ toda vermelha ~ semi-calçada. E o pior que, gente, esse modelo de Havaianas é caro, viu. Talvez até desse pra colocar um prego por dentro da tira e pregar na bolinha de baixo. Mas a moça preferiu levantar poderosa, metade calçada e foi embora pegar o seu trem.
Imagino como seu pé descalço deve ter ficado limpinho.
Um beijo e obrigada.